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Rev. Col. Bras. Cir ; 38(5): 310-316, set.-out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606817

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar se a presença de fratura de pelve é associada à maior gravidade e pior prognóstico em vítimas de trauma fechado. MÉTODOS: análise retrospectiva dos protocolos e prontuários das vítimas de trauma fechado admitidas de 10/06/2008 a 10/03/2009, separadas em dois grupos: com fratura de pelve (Grupo I) e os demais (Grupo II). Foram avaliados dados do pré-hospitalar e admissão, índices de trauma, exames complementares, lesões diagnosticadas, tratamento e evolução. Utilizamos os testes t de Student, Fisher e qui-quadrado na análise estatística, considerando p<0,05 como significativo. RESULTADOS: No período de estudo, 2019 politraumatizados tiveram protocolos preenchidos, sendo que 43 (2,1 por cento) apresentaram fratura de pelve. Os doentes do grupo I apresentaram, significativamente, menor média de pressão arterial sistêmica à admissão, maior média de frequência cardíaca à admissão, menor média da escala de coma de Glasgow, maior média nos AIS em segmentos cefálico, torácico, abdominal e extremidades, bem como, maior média do ISS e menor média de RTS e TRISS. O grupo I apresentou, com maior frequência, hemorragia subaracnoidea traumática (7 por cento vs. 1,6 por cento), trauma raquimedular (9 por cento vs. 1 por cento), lesões torácicas e abdominais, bem como necessidade de laparotomias (21 por cento vs. 1 por cento), drenagem de tórax (32 por cento vs. 2 por cento) e controle de danos (9 por cento vs. 0 por cento). As complicações foram mais frequentes no grupo I: SARA (9 por cento vs. 0 por cento), choque persistente (30 por cento vs. 1 por cento), coagulopatia (23 por cento vs. 1 por cento), insuficiência renal aguda (21 por cento vs. 0 por cento) e óbito (28 por cento vs. 2 por cento). CONCLUSÃO: a presença de fratura de pelve é um marcador de maior gravidade e pior prognóstico em vítimas de trauma fechado.


OBJECTIVE: To assess whether the presence of a pelvic fracture is associated with greater severity and worse prognosis in victims of blunt trauma. METHODS: A retrospective analysis of protocols and records of victims of blunt trauma admitted from June 2008 to March 2009 was separated into two groups: those with pelvic fracture (Group I) and those without it (Group II). Data were collected from pre-hospital admission rates of trauma, laboratory tests, diagnosed lesions, treatment and outcome. We used the Student t test, Fisher's exact test and chi-square test for statistical analysis, considering p <0.05 as significant. RESULTS: During the study period, 2019 individuals had multiple trauma protocols completed, of which 43 (2.1 percent) had pelvic fractures. Patients in Group I had significantly lower average blood pressure, higher mean heart rate, lower mean Glasgow Coma Scale, the highest average AIS in the segments head, chest, abdomen and extremities, as well as higher mean ISS and lower mean TRISS and RTS on admission. Group I more frequently presented with traumatic subarachnoid hemorrhage (7 percent vs. 1.6 percent), spinal cord injury (9 percent vs. 1 percent), thoracic and abdominal injuries, as well as need for laparotomy (21 percent vs. 1 percent), chest drainage (32 percent vs. 2 percent) and damage control (9 percent vs. 0 percent). Complications were more frequent in group I: ARDS (9 percent vs. 0 percent), persistent shock (30 percent vs. 1 percent), coagulopathy (23 percent vs. 1 percent), acute renal failure (21 percent vs. 0 percent) and death (28 percent vs. 2 percent). CONCLUSION: The presence of a pelvic fracture is a marker of greater severity and worse prognosis in victims of blunt trauma.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Fractures, Bone/etiology , Multiple Trauma/complications , Pelvic Bones/injuries , Wounds, Nonpenetrating/complications , Fractures, Bone/epidemiology , Injury Severity Score , Retrospective Studies , Wounds, Nonpenetrating/epidemiology
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